Neste vasto mundo em que vivo
Temos torneiras secas
Mas acordei hoje
Com vontade de beber
Não a bebida dos homens comuns
Que logo os leva a embriaguês
Nada de cerveja
Longe de mim a vodca e o conhaque
O que quero de verdade não é vendido
Foi completamente proibido
Pelos homens que se acostumaram com a luz apagada
E se apaixonaram pela escuridão
Minha bebida é letal
Para aqueles que relutam diante da verdade
E se prendem as três parcas
Vivendo uma vida opaca
Sem experimentar o desejo com o qual
Acordei esta manhã
Minha bebida é essa tal liberdade
Pois cansei-me dessas teorias vãs.
[Daniel Sena]
[Daniel Sena]
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