domingo, 31 de julho de 2011

Amor,Maria, Amor

Desconfio que esteja na hora
De parar com os sonhos 
De parar com as imaginações
Parar de dizer o que sinto com poemas bobos
E historinhas de amor
Me vestir de grande escritor
Esconder-me e não dizer quem sou

E nem o que sinto por você 
A quem chamarei de maria
A moça que é motivo de minhas alegrias
Que me faz sorrir dia após dia 
Sem perceber que minhas pirraças 
São uma forma de te amar 
Distante vejo seus olhos castanhos
E me sinto estranho 
De tão perto chegar da mulher a qual nunca poderei tocar
E de quem nunca me afastarei 
Passo horas a te observar Maria 
Sem que percebas meu olhar perdido em tua boca
Minha boca louca a despi-la com pensamentos profanos 
E sentimentos os quais só poderiam ser sentidos 
Pelo verdadeiro homem apaixonado em eterno desengano.

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