Desconfio que esteja na hora
De parar com os sonhos
De parar com as imaginações
Parar de dizer o que sinto com poemas bobos
E historinhas de amor
Me vestir de grande escritor
Esconder-me e não dizer quem sou
Esconder-me e não dizer quem sou
E nem o que sinto por você
A quem chamarei de maria
A moça que é motivo de minhas alegrias
Que me faz sorrir dia após dia
Sem perceber que minhas pirraças
São uma forma de te amar
Distante vejo seus olhos castanhos
E me sinto estranho
De tão perto chegar da mulher a qual nunca poderei tocar
E de quem nunca me afastarei
Passo horas a te observar Maria
Sem que percebas meu olhar perdido em tua boca
Minha boca louca a despi-la com pensamentos profanos
E sentimentos os quais só poderiam ser sentidos
Pelo verdadeiro homem apaixonado em eterno desengano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário